segunda-feira, 7 de março de 2011

FILHOS

Esta poesia, de sua autoria, Beth declamou no dia do aniversário surpresa do Rogerio. (6-3-11)

Filhos, vocês são o canto de uma cotovia, ou o rugido ensurdecedor de um leão?
Filhos, vocês são o orvalho da manhã, ou o frio de uma noite de inverno?
Filhos, vocês são a lágrima que aquece, ou a dôr que dilacera?
Filhos, vocês são a flôr que desabrocha, ou a flôr que esmaece?
Filhos, vocês são o sol que ilumina, ou a chuva que prateia a terra?
Filhos, vocês são como a primavera que florece, ou o inverno que enregela?
Filhos, vocês são a estrela que ilumina, ou a eclipse que cobre a lua?
Filhos, vocês são a seta que orienta, ou o ódio que corrói?
Filhos, vocês são a maior dádiva que uma mãe pode ter.

Um comentário:

  1. Realmente,
    Acho que os filhos são tudo isso, mesmo.
    Um paradoxo em si mesmo.
    Porque o amor é controvertido, e filhos são amor. Uma via de mão-dupla.
    Adorei o poema !!
    Te amo !!!
    Seu filho,
    Rogerio

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